Cortada pelo rio que originou seu nome, cujo significado na língua dos primeiros habitantes é "Grande Rio Que Serpenteia" (cuja polêmica abre possibilidade de serem da tribo tupi-guarani ou caiapós). Traduz-se equivocadamente há vários anos como "Rio Grande Das Cobras", mas essa é a tradução ao 'pé-da-letra'. Com a chegada dos bandeirantes, que viajavam rumo ao oeste mineiro e a Goiás, em busca do ouro, a população indígena foi diminuindo e, às margens do rio Mojiguaçu, foi formado um vilarejo para dar pouso aos desbravadores.
O desenvolvimento econômico começou com a produção de café e a instalação do ramal ferroviário da Companhia Mogiana de Estradas de Ferro (1875). Em 9 de abril de 1877 a Freguesia de Conceição do Campo tornou-se Mogi Guaçu. Passou a ser comarca somente em 30 de dezembro de 1966.
Com a abolição da escravatura, deu-se início à fase industrial através de imigrantes italianos que instalaram as primeiras cerâmicas - o pioneiro foi o Padre José Armani com sua fábrica de telhas. Isso se deve à grande quantidade de um tipo de argila encontrado no município, chamado taguá.
Hoje, Mogi Guaçu tem um perfil diversificado, abrigando empresas do ramo de papel e celulose, de alimentação, de metalurgia e de cosméticos, entre outras espalhadas nos cinco distritos industriais. Além da diversificação industrial, uma características de poucos municípios, Mogi Guaçu também se destaca pela sua produção agrícola da laranja (que ocupa o terceiro lugar na produção estadual) e do tomate (terceiro lugar na produção do estado). O comércio também alcançou uma independência, atraindo consumidores de cidades vizinhas. O comércio cresceu em torno da igreja matriz Nossa Senhora da Imaculada Conceição, que se tornou a padroeira do município, localizada na praça Rui Barbosa, conhecida como Recanto.
Os movimentos culturais também formam a história do município. Há 22 anos é realizado o Feteg (Festival de Teatro do Estudante Guaçuano), há 21 o Encontro de Coros. O Centro Cultural abriga a Escola Municipal de Iniciação Artística (Emia) e o Teatro Municipal Tupec com capacidade para 450 lugares. No esporte, um dos eventos mais tradicionais é a Maratona Esportiva Guaçuana, que é realizada há 32 anos.
Bandeira |
Hino do município de Mogi Guaçu
Letra por Ademir Sebastião BernardiMelodia por Wildes Antônio Bruscato
Despertando pra aurora da vida,
Este povo de grande valor
Levantou chaminé, que erguida,
É a bandeira da raça e labor.
A fumaça desenha no céu,
Braço forte desta brava gente,
Que recebe a quem aqui chega,
Pra plantar uma fertil semente.
Neste nobre berço,
Terra sagrada por bandeirante,
O seu povo forma
Elos de uma paz gigante.
Rio que corta seu pródigo seio,
É a artéria do seu coração.
Caudaloso, fecundo desliza,
Dando a fé a este povo em ação.
Este célebre chão se orgulha
De colher cada dia um sucesso.
Da estrada de bois, ao asfalto,
Dá notícia do nosso progresso.
Esta é Mogi Guaçu,
Alegre terra e dadivosa.
Em seu seio encerra
Tradição laboriosa
Este povo de grande valor
Levantou chaminé, que erguida,
É a bandeira da raça e labor.
A fumaça desenha no céu,
Braço forte desta brava gente,
Que recebe a quem aqui chega,
Pra plantar uma fertil semente.
Neste nobre berço,
Terra sagrada por bandeirante,
O seu povo forma
Elos de uma paz gigante.
Rio que corta seu pródigo seio,
É a artéria do seu coração.
Caudaloso, fecundo desliza,
Dando a fé a este povo em ação.
Este célebre chão se orgulha
De colher cada dia um sucesso.
Da estrada de bois, ao asfalto,
Dá notícia do nosso progresso.
Esta é Mogi Guaçu,
Alegre terra e dadivosa.
Em seu seio encerra
Tradição laboriosa
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Mogi Guaçu,SP |
Nenhum comentário:
Postar um comentário