Pesquisar este blog

terça-feira, 12 de julho de 2011

ALA ITAPIRA

História
A partir do século XVIII, já existiam alguns moradores na região, cujos descendentes chegariam a se destacar no primeiro quartel do século XIX, através das figuras de dois cidadãos: João Gonçalves de Morais e Manuel Pereira da Silva, aclamados os fundadores da primitiva Itapira, cujo primeiro nome foi "Macuco”. Manuel Pereira, pessoa de confiança de João Gonçalves de Morais, foi o cofundador de Itapira. 

Em 20 de abril de 1871, a lei Provincial nº41 deu a denominação de Penha do Rio do Peixe à localidade, ainda vila de Nossa Senhora da Penha. Com essa lei, o governo da província atendeu a um pedido da câmara. Através da portaria assinada pelo presidente da província, conselheiro Laurindo Abelardo de Brito, datada de 17 de outubro de 1879, a vila da Penha do Rio do Peixe foi elevada a categoria de termo, sendo criado o foro civil e conselho de jurados, cuja instalação se deu a 8 de novembro. Mais tarde, em 1881, a 7 de abril daquele ano, tomou posse, na presidência da província de São Paulo, o senador do império Florêncio de Abreu, autoridade a quem coube dar aos habitantes da vila da Penha à categoria de cidade. O pedido feito pela câmara foi justificado sob a alegação de que a vila possuía uma boa matriz, uma excelente cadeia e casa de câmara e uma população de mais de 7 000 almas. A 27 de junho desse mesmo ano, o decreto elevando a vila da Penha do Rio do Peixe foi assinado por Florêncio de Abreu.
Em 11 de fevereiro de 1888, os fazendeiros escravocratas locais, irados com a atuação do delegado de polícia Joaquim Firmino de Araújo Cintra, que aderiu ao movimento abolicionista dando proteção aos escravos que fugiam dos seus senhores, culminaram com o assassinato da autoridade policial. Esse lamentável ocorrido teve grande repercussão em todo o Brasil, fazendo com que a intendência Municipal solicitasse ao governador do estado, Prudente de Morais, que mudasse o nome da cidade, a fim de que, com o passar do tempo, caísse no esquecimento o lastimável ocorrido. Assim, através do decreto nº 40, de 1 de abril de 1890, a cidade de Penha do Rio do Peixe passou a chamar-se Itapira. Um pouco mais tarde, foi criada a comarca de Itapira. O governo de São Paulo tinha à sua frente o doutor Bernardino de Campos quando se fez uma revisão judiciária do estado, criando-se 25 novas comarcas, incluindo-se, entre elas, a de Itapira, através da lei nº80, de 25 de agosto de 1892, sendo instalada a 8 de outubro do mesmo ano, pelo juiz de direito José Maria Bourrol.
O significado da palavra Itapira, segundo o dicionário geográfico da província de São Paulo, de João Mendes Caldeira, está assim explicado: Ita (pedra, morro) pira (ponta, penhasco, isto é, ponta de pedra ou pedra pontiaguda).

Bandeira de Itapira
Brasão de Itapira
Itapira panoramica.jpg
 
HINO
Letra por José Marella
Melodia por Ivahy Baptista do Nascimento
Unificado povo sempre alerta
Pela santa glória deste torrão
Berço do sonho assim disse o poeta
Linda, linda disse um coração
Será sempre o brasão

Glorificados pela padroeira
Levantemos alto nossa bandeira

Viver no amor
Amor
Lutar, sofrer
Sofrer
Por Itapira perfumada flor

Salve, salve povo de Itapira
Este torrão que a todos admira

Ó linda, linda ela foi batizada
Flores e música e adorada

Salve, salve querida Itapira
Tu és a terra do sonho e da lira

Unidos sempre, sempre, no amor, amor
Há de ser sempre perfumada flor.
 
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre
 

Nenhum comentário:

Postar um comentário

A Família - Proclamação ao Mundo

O Cristo Vivo